Na cozinha goiana, se produz e se consome pratos folclóricos como o arroz-com-pequi, a maria-isabel, exatamente por pertencerem ao receituário do povo. “E o jeito do cozinhar folclórico é aquele, bem pessoal, em que a cozinheira não vai atrás dos livros de receitas nem balança para pesar os ingredientes; é um prato raso ou fundo disso ou daquilo. Não se usa na cozinha folclórica, ou do povo simples, o grama, o quilo.”
Pratos tradicionais encontrados em restaurantes de comida “típica” configuram um sentido de “extensão/ replicação” doméstica, ou seja, a extensão da cozinha materna. Categorias de memória como a nostálgica é aí despertada – quando, da lembrança da cozinha da vovó e dos tempos dos quintais.
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